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Evento do Núcleo de Mulheres coloca em evidência ampliação do mercado feminino

Rosimar Becker visualizou uma oportunidade de ter independência financeira como empreendedora. Ela teve uma loja, acabou refém da própria empresa e foi neste momento que decidiu produzir joias. Assim conseguiu mais tempo para ser feliz. Transformou uma atividade profissional em uma forma de expressão e ainda alinhou com o propósito de gerar felicidade a outras mulheres. “Entrego beleza, autoestima, sofisticação… E isso também me alegra”, indica.

Como Rosimar, dezenas de mulheres tiveram a oportunidade de também expor produtos e serviços na segunda edição do Negócio de Mulher, no Rhóis Centro de Eventos, na noite desta segunda-feira, dia 11. O encontro abriu espaço para a geração de negócios e serviu de inspiração para a ocupação de novos mercados. “A mulher precisa afirmar a sua identidade para que seja reconhecida”, indica a presidente da Acii, Adriana Mara de Oliveira.

“Conhecer empresas geridas por mulheres, trocar experiências e oportunizar novos negócios é uma forma de incentivar o empreendedorismo feminino. O contato com tantas participantes com objetivos em comum é contagiante. Temos um mundo cheio de possibilidades e cada evento como este nos enche motivação para explora-lo”, pontua a coordenadora do Numei, Milena Paz Casagrande Fernandes.

Cada vez mais presentes no associativismo

A liderança feminina é uma realidade na Região Carbonífera. Afinal, em quatro associações empresariais a presidência está sob a tutela de mulheres. Além de Adriana, há Thayni Librelato (Orleans), Larissa Bortolotto (Nova Veneza) e Bruna Quarezemin (Cocal do Sul) à frente das entidades de suas cidades. Todas elas foram convidadas para um painel sobre as motivações associativistas e serviram de inspiração no evento.

“Dividir conhecimento é multiplicar resultados”, sublinha Larissa. Esse movimento citado pela presidente de Nova Veneza independe de sexo, cor, credo… “Nosso propósito é ser agente de mudança pelo associativismo”, completa Bruna. Para Thayni, por vez, o desafio para todos é o mesmo: a mudança do atual conceito pejorativo de empresário(a) para a devida valorização que merecem os empreendedores que geram emprego e renda no país.

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